Achei interessante esta tirinha colhida do Facebook. O que você diria? A menina estaria expressando sua expectativa quanto àquilo que virá com o novo ano ou a sua preocupação e insegurança sobre como lidar com o que virá? Eu penso que as duas situações são verdadeiras. Mas o gatinho responde sabiamente que com o novo ano virão 365 dias com oportunidades. Só depende de nós.
Nossa contagem de tempo nos leva a assemelhar um ano a um ciclo de produção com suas metas. Talvez fruto de uma sociedade capitalista, enfim. Mas o fato é que ao findar o ano fazemos nossas retrospectivas pessoais, nossos balanços financeiros, contagem de estoque (material e emocional). Conscientes ou inconscientes. O que consegui neste ano? Alcancei minhas metas? Cumpri o que me prometi? Quando as respostas são positivas elas nos impulsionam a novas metas e novos objetivos. E assim somos motivados a crer que em 365 novas oportunidades vamos conseguir o que almejamos.
Mas e quando os resultados são negativos? Quando não alcançamos todas as nossas metas? Ou algumas delas? Obviamente repensaremos nossos erros, o que nos faltou, o que nos impediu e remodelaremos nossas metas. Parece fácil não é? Mas não para todos.
Chegar ao final do tempo proposto sem ter nas mãos aquilo que desejamos é motivo de tristeza, primeiramente. Este é o primeiro sentimento que aflora. A seguir, frustração, sensação de incompetência, de fraqueza. Nem todos lidam bem com estes sentimentos. Instala-se uma sensação de perda. Do tempo que passou, das oportunidades perdidas, de um sonho que não se realizou e agora parece distante. Duvidamos de nós mesmos. Luto, apatia, descrença... Síndrome de fim de ano.
Não permita que seja assim. Reconstrua suas metas aproveitando o que conseguiu no ano anterior. Permita-se torná-las mais fáceis. Você merece! Reveja suas atitudes e o resultados delas. Aprenda com os erros cometidos, eles são grandes professores. Perdoe-se! Você é humano. Sonhe novamente! Há 365 dias com oportunidades diversas aguardando por você!
E se para isso necessitar de ajuda, por que não?