Trata-se de um transtorno de ansiedade comumente
originado em um evento traumático. Pode surgir em seguida ao evento ou posteriormente.
Pode tornar-se crônico, com a estabilização dos sintomas, ou apresentar-se sob
forma de episódios.
Manifesta-se através de necessidade de realizar rituais de forma
compulsiva, com o objetivo de aliviar a ansiedade provocada por pensamentos
obsessivos, onde preocupações, sentimento de culpa, medo, necessidade de auto-aceitação, perfeccionismo, são os motivos mais comuns.
O que caracteriza uma pessoa com TOC, ou também descrito
como Neurose Obsessiva, é exatamente a sua “habilidade de pensar”. Segundo Camargo, a intensa ruminação mental, repleta de
dúvidas, suprimi o agir, porém não o impede de sofrer e de ter o seu corpo
afetado.
Em outras palavras... cabe ao ego direcionar a
expressão desta energia psíquica. Muitas vezes encontra lugar nos rituais
corporais como lavar as mãos repetidamente, checar portas por uma quantidade de
vezes, incomodar-se ao ponto de aflição com coisas fora do lugar, não pisar em
determinadas coisas.
Uma pessoa com TOC aparenta ser uma pessoa sem
problemas, vivendo uma vida em que geralmente tudo vai bem. Ainda segundo
Camargo, “é uma pessoa respeitosa, com escrúpulos, educada, mas pobre em
relações. Procura viver de forma impessoal, tentando ao máximo suprimir seu
desejo geralmente diluído em necessidades ou tarefas minuciosamente cumpridas”.
Procure um psicólogo ou um
psiquiatra caso identifique algumas das características descritas no quadro.